Hoje só houve feridos . . . do mal o menos (sem contar, é claro, com a quantidade de peixe estragado).
«pouco depois de ter sido anunciado um acordo entre pescadores e comerciantes com vista à doação do peixe que aí se encontrava armazenado. (...) a oposição de algumas vendedoras ao acordo levou os pescadores a entrar na lota e atirar para o chão várias caixas de pescado armazenado na lota, que os comerciantes garantiam ter adquirido ainda antes da greve dos armadores, iniciada ontem.»
Aparentemente a coisa começou a cheirar mal de madrugada
«Os pescadores em greve contra o aumento do preço dos combustíveis bloquearam o acesso à DocaPesca de Matosinhos a partir das 23h00 de ontem, impedindo os comerciantes de levantar peixe que já tinham adquirido.»
«Comerciantes e pescadores decidiram entregar a instituições de solidariedade social o peixe que se encontra armazenado na lota de Matosinhos (...) chegaram esta tarde a acordo quanto ao destino a dar ao peixe, após a tensão que marcou a última madrugada.»
Entretanto, para além do utilizado para munições, ainda há muito peixe no paiol. . .
«Entre 15 e 20 toneladas de peixe podem apodrecer nos próximos dias nos armazéns e molhe de Matosinhos ...»
(Público)
sábado, 31 de maio de 2008
Peixeirada, a especialidade da Lota de Matosinhos
O melhor remédio IV
De um blog bem divertido, Bandeira ao vento . . .
"Li algures: a angústia de ter que actualizar os blogues está a fazer disparar o número de ataques cardíacos nos EUA.
Já imaginou? Eu com uns pós de ansiedade porque estou há dois ou três dias sem postar, e pum – um sujeito que não conheço de lado nenhum cai duro na 5ª Avenida."
"Estive quase dois dias sem sentidos, recuperando do livrinho de Sartre. A alternativa era o suicídio, mas, como argumentou Cioran quando lhe perguntaram por que razão insistia em viver se isso o fazia tão miserável, «não existem garantias de que depois de morto as coisas melhorem». Se não melhorassem, já pensou? Continuaria a sentir-se miserável, mas com muito pior aspecto. Além disso, e ao contrário do que a maioria parece acreditar, a pessoa feliz não é aquela que permanece num estado de patética euforia, mas a que sabe apreciar uma boa tristeza."
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Nem tudo o que luz é ouro
Nestes últimos dias tenho-me sentido deprimida . . . depois decidi que era uma perda de tempo.
Agora a sério. Basta olhar à volta e são cada vez mais as razões para nos sentirmos sombrios como o mundo . . . e eu nem as vou enumerar pois já devem saber do que falo. Se não sabem, andam muito distraídos.
Depois, assim como quem tropeça, deparo-me com pequenas pérolas, pequenos raios de luz que me abrem uma fresta, uma nesga é o suficiente (que o resto do caminho já eu o sei de cor), na forma de pequenos gestos, como este.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Gabriel Alves
Soube, através do Arrastão, que circula na net uma petição (que eu já assinei) para que o Gabriel Alves seja o comentador oficial do euro 2008.
Já que a programação de todas as televisões andará mais ou menos à volta desse assunto, que seja algo para ficar na História.
Veja o que já existe em Gabriel Alves. A página que não podia esperar mais. Só esta, já vale a visita:
“E agora o árbitro da partida a ser atingido por um objecto provavelmente atirado por um telespectador”
teeleeeepaatiiiiiiiiiiaaaaaaaa . . .
Deixar de fumar
Como resolução de aniversário e resultado de uma promessa que fiz (largar os cigarros aqui em Maputo), comecei a deixar de fumar.
Digo comecei, porque se trata de um processo, por etapas, que iniciei há já algum tempo.
Primeiro foi a promessa, fase muito importante do processo. Aquela em que um dia nos comprometemos com alguém muito querido, que nos vai moer o juízo nos próximos meses para cumprirmos o prometido.
Depois vem a mentalização. Uma lista interminável com as desvantagens de fumar, contra a única vantagem (“sabe bem”), que vamos lentamente interiorizando:
Faz mal à saúde em geral e à pele em particular, ando sempre com um ar acinzentado;
Tira-me a capacidade de resistência e já não consigo subir doze andares de escadas para evitar o elevador;
Empesta-me com um cheiro desagradável, do qual a minha filha foge e que me deixa sempre pouco à vontade num espaço exíguo como o de um elevador;
Está a estragar-me a voz (se é que ainda tem reparação) e já não posso cantar num qualquer momento que me apeteça, com medo de me sair a cana rachada;
O dinheiro gasto em cigarros dar-me-ia para comprar qualquer coisa ao fim de um ano, nada muito extravagante mas é dinheiro na mesma.
Com certeza que existem outras motivações bem mais relevantes mas se foram estas que me vieram à cabeça, são estas que tem estado a fazer efeito.
Agora chegou o momento de passar à acção. Nada de muito radical (não quero todos à minha volta a dar em doidos no decorrer da minha demanda), consiste apenas num fumar consciente, isto é, só vou fumar quando o meu cérebro o pedir e não apenas porque alguém puxou de um cigarro, porque me apetece ou porque sim. Vou com isto reduzindo o número de cigarros e a minha dependência ao acto de fumar, sem me tornar numa terrível radical anti-fumo, que desata a despachar decretos-lei em casa própria, infernizando a vida de familiares e amigos.
Para quem me conhece (e já agora para quem nunca me conheceu) . . . nunca mais serei a mesma.
O Escorpião
Relativamente ao elogio que fiz ao restaurante O Escorpião, retiro já o que disse. Fiz lá o jantar de aniversário e a única coisa que correu bem foi o convívio. De facto foram rápidos de novo . . . também a apresentar-nos uma conta puxada, sobre coisas que não tínhamos encomendado, inclusivamente um bolo meio passado do prazo, que felizmente já não deu para comer (metade das pessoas tinham ido embora e a outra metade desejava já ter ido, enquanto esperava pela conta que ia e vinha). A filhota comeu uma fatia inteira quando chegou a casa mas como qualquer adolescente (ou quase) que se preze, ela pode comer qualquer porcaria que sabe sempre bem e não lhe faz mal.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Sidney Pollack
Director de alguns dos meus filmes preferidos (num deles actor também) e produtor de outro tanto para cinema e televisão, Sidney Pollack morreu ontem com 73 anos.
Uma pequena amostra do que deixou em mim . . .
O mais bonito (a seguir ao "Cor purpura")
Out of Africa (1985)
O mais engraçado
Tootsie (1982)
O mais impressionante
They Shoot Horses, Don't They? (1969)
Sidney Pollack lutava há dez meses contra o cancro.
domingo, 25 de maio de 2008
Bernstein
Um comentário deixado no post anterior, trouxe-me à memória um maestro que me era (e ainda é) muito querido. Com ele, através dos concertos para jovens transmitidos pela RTP, aprendi muito sobre música.
Partilho aqui (graças ao YouTube, por mim já tão elogiado e que por pouco não nos leva à falência por conta dos milhares de downloads), bons momentos, que valem bem a despesa.
Leonard Bernstein - Concertos para jovens
What is a Melody?, What is a Melody? (2)
Qué significa la música I, Qué significa la musica II, Qué significa la musica III, Qué significa la musica IV, Qué significa la musica V, Qué significa la música VI
Qué es un concierto I, Qué es un concierto II, Qué es un concierto III, Qué es un concierto IV, Qué es un concierto V, Qué es un concierto VI
Qué es la orquestación I, Qué es la orquestación II, Qué es la orquestación III, Qué es la orquestación IV, Qué es la orquestación V, Qué es la orquestación VI
Música americana 1, Música americana 2, Música americana 3, Música americana 4, Música americana 5, Música americana 6
El impresionismo I, El impresionismo II
Quase no final do segundo semestre, numa altura de grande pressão por causa dos e-fólios e muitos uploads cerebrais, aqui vão uns quantos dowloads para descomprimir.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Chorar à mesa
Hoje quase me desfiz em lágrimas em frente a uma feijoada à transmontana.
Não foi porque a saudade me ferroasse ou porque a feijoada estava boa. Estava boa de facto, como eu não como há já alguns anos (agora toda a gente usa feijão de lata). Quero acrescentar que tudo no restaurante (O Escorpião) estava óptimo: o atendimento, o tempo de espera, a comida, o ambiente . . . a conta . . .
O objecto da minha emoção estava no meio daquela salganhada que é uma feijoada à transmontana. Um pedaço de moleja, iguaria que eu não tinha o prazer de saborear desde a infância e que alguém deixou passar (os talhantes agora guardam a moleja para si). Veio-me à memória o arroz de moleja da minh’avó . . .
Eu não dou grande importância à comida (ou não dava, antes de conhecer o meu mais-do-que-tudo). Uma boa refeição ou é divinal e saboreia-se, ou serve de conduto para um bom convívio. Mas na grande maioria das vezes, as refeições e a sua obrigatoriedade só me atrapalham o ritmo.
Aqui, não sei o que me dá . . .
Já uma vez, quando cá estive há uns anos e deparei com uma vistosa e saborosa couve portuguesa no prato, quase me vieram as lágrimas aos olhos. Fiz um tal festival, que os clientes do restaurante se convenceram de que eu não comia há semanas.
Já chorei à mesa, em tempos idos, pelas razões mais comuns: porque não queria comer a sopa; porque a carne tinha “nervos”; porque a açorda era "nhanhenta" . . . e na altura o que nos punham à frente era para comer mesmo, sem apelo.
Agora a comoção tem mais a ver com a nostalgia . . . saborear uma maçã que não sabe a pepino . . . ou um tomate com consciência de classe . . .
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Apelo ao boicote
A APEL não conseguiu fazer valer o bom senso e cedeu à chantagem.
Eu, que não poderei estar na Feira do Livro, nem ir lançar o meu olhar duro e desaprovador, quando passasse em frente aos "diferenciados" do Grupo Leya, faço um apelo. Peço-vos que boicotem os seus stands. Não alimentem a prepotência e o cunhadismo, não ponham lá os pés. Ou pelo menos, se não resistirem a entrar (Oh! como vos conheço . . .), não comprem nada . . . e vejam com as mãos, como os espanhois.
domingo, 18 de maio de 2008
Oicê já viu o Youtubiu
Já tinha visto este vídeo, há uns meses, num daqueles maillings em que nem conseguimos descortinar o nosso nome, no meio de uma listagem que nunca mais acaba (por sorte, dessa vez, abri). Agora encontrei-o por acaso na minha voltinha diária. No ehumor.
Youtubiu
sábado, 17 de maio de 2008
Impõe-se um esclarecimento aos munícipes.
Pouco me importa se as barraquinhas são cinzentas, verde-cueca ou rosa-choque. Se em Assembleia geral se chegou a um consenso relativamente aos modelos dos stands isso tem que ser respeitado.
Eu até nem vou à Feira do Livro este ano mas incomoda-me, muito, que uma Câmara que não tem dinheiro, se dê ao luxo de parar os trabalhos de montagem, inclusivamente adiar a inauguração, porque alguém quis ser figura de excepção e não fez a inscrição pelas vias regulamentares. Algo está podre no processo.
Está a interferir na organização da Feira, entregue, bem ou mal, à APEL (Associação portuguesa de editores e livreiros), em nome de um qualquer interesse público.
Urge saber o que é que a Câmara Municipal de Lisboa considera de “interesse público”, porque é o meu dinheiro que escoa para o bolso de interesses que estão longe de ser os meus (públicos).
Numa notícia do Público de 16-05-08 lia-se «Num memorando entregue esta manhã na autarquia, a APEL reafirmou estar aberta à inclusão daquele grupo editorial na Feira, "desde que se inscreva nas mesmas condições de todos os participantes".
A APEL, lê-se no comunicado, "nunca aceitou qualquer compromisso para o acolhimento de novos modelos de stands" e nunca esteve em causa um "regime de excepção" para o Grupo Leya participar no certame.»
Em que é que ficamos? E quem é que presta esclarecimentos aos munícipes já embrulhados com toda esta caldeirada?
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Olha! Mais cortes!
Agora, de 75 por cento no financiamento dos arraiais das Festas de Lisboa.
«"Se a Câmara tem problemas é porque alguém os criou e não foram as colectividades"» (Sol)
Eu não diria tanto. Se «no ano passado cada uma delas recebeu 5.150 euros» (não imagino quanto terá sido nos anos anteriores, em tempo das vacas gordas), também ajudaram um bocadinho.
«"Caso se mantenha esta verba não podemos fazer arraiais. Não temos capacidade para isso. Pagamos as licenças e o policiamento e depois? Pomos os polícias a cantar?"» (Sol)
Nãããããoooo santinho!
Fazem assim, cobram dois euros por sardinha como costumam fazer e ainda vos sobra dinheiro.
Dou-vos o dinheiro mas só se deixarem o paesinho brincar
E ele é que escolhe as regras do jogo . . .
. . . Ah! e já me esquecia, a Feira do Livro só é considerada "de interesse público", se lá estiver o grupo editorial Leya.
A abrilhantar o debate sobre a questão das barraquinhas da Feira do Livro, surge um representante desse grupo tão acarinhado, a fazer fosquinhas «“Vamos estar no Parque Eduardo VII com os nossos pavilhões e os nossos autores", disse Gomes Teixeira (...). O mesmo responsável vincou que “são públicas as autorizações da Câmara de Lisboa”.»
Mas nem tudo é soberba no mundo dos grandes. Há quem tenha decoro, como é «o caso de Guilherme Valente, da Gradiva, que anunciou há poucos minutos a sua saída desta associação (UEP). “A situação e o comportamento do Grupo Leya na UEP (União dos Editores Portugueses), perverte, em meu entender, o seu carácter e inviabiliza a sua acção de Associação de Editores".» (Público)
Aqui o comunicado de imprensa da APEL, intitulado " A Feira do Livro de Lisboa e as pressões do Grupo Leya". A posição da APEL face à Feira do Livro
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Vê-se logo que desconhecem o que andam a fazer
"é indiscutível que a norma não admite excepções e não há nenhuma forma de a contrariar" (Jorge Miranda via Público)
O desconhecimento da lei não descupabiliza. Multa!
Pelo (...) desconhecimento das disposições legais e regulamentares (...) demonstra falta de zelo pelo serviço. É despedimento! certo?
Todos p'rá Feira do Relógio! JÁ!!!
A pouco mais de 15 dias do lançamento da antologia de fotografia (47 autores), "FRAGMENTOS DE EMOÇÃO Antologia de Fotógrafos Contemporâneos" e perante a notícia do Público «Câmara de Lisboa suspende montagem da Feira do Livro e pondera cancelamento de subsídio» , António Silva (que presumo autor do blog FRAGMENTOS DE EMOÇÃO) pergunta num comentário à mesma «. . . e agora? Meus senhores . . .».
Eu pergunto o mesmo e pergunto mais . . .
Será que é mesmo o facto de a APEL não ter entregue o “layout” da distribuição dos pavilhões no Parque Eduardo VII, que está em causa?
Se sim, porque é que só agora decidiram suspender a montagem da Feira? Em principio o "layout" já deveria ter sido entregue há muito mais tempo, ou estou enganada?
Vendo as coisas na outra perspectiva, a tal que parece ser secundária . . . se é a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), a entidade responsável pela organização do evento, porque é que a querem obrigar a autorizar a montagem de pavilhões diferenciados? (Público) Sejam do grupo Leya, do Pais do Amaral ou do Zequinha das pevides.
Em todos estes anos de Feira do Livro, já ouvi queixas em relação ao Sol, à chuva, ao vento, à falta de bicas de água, casas de banho, falta de tempo, falta de dinheiro, falta . . . de energia . . . mas nunca, nunca ouvi uma queixa que fosse em relação às barraquinhas.
Por mim, se é que a minha opinião de alfacinha conta, o grupo Leya pode pôr os seus pavilhões diferenciados . . . na Feira do Relógio, que é para o lado que eu durmo melhor.
Inovação . . . se a Câmara quer inovação . . . comecem por resolver todas as falhas que eu acabei de enumerar. Isso é que era uma grande inovação!
Esta agora . . . ainda por cima uma Praça . . . para isso já existe o segundo andar da Praça da Ribeira. Não lhes serve?
E a praça dos Restauradores? Já estou como o outro:
"- Quem? O infinito?
Diz-lhe que entre. Faz bem ao infinito estar entre gente." (Alexandre O’Neill)
Esta não sei se passa com humor
Pelo número e tipo de anedotas que se encontram na net, acho que os níveis de popularidade do Presidente Lula estão pelas horas da morte [a primeira foi colocada (no eHumor) em Março e a última em Maio] e esta notícia do Público, dá-nos uma ideia do porquê?
Tendo em conta que falamos da demissão da ministra Marina Silva, que «Trabalhou de perto com o activista Chico Mendes no apoio às comunidades locais contra os grandes agricultores e madeireiros até este ter sido assassinado em 1988» e também, do desmatamento da Amazónia, não sei se o povo se limitará a ver o Presidente como uma boa anedota.
O Joãozinho, como bom brasileiro, estuda em escola pública, com cartilha e tudo…
Um dia destes chega contente na escola. A Diretora, vendo a alegria do menino, logo pergunta:
- Joãozinho porque tanta alegria?
Joãozinho responde:
- É que minha cachorrinha ganhou 8 cachorrinhos e todos são do PT.
A Diretora ficou esfuziante, e disse:
- Que legal, Joãozinho. Na próxima semana seremos visitados pelo presidente LULA e ele ficará contente em saber isso. Quando ele estiver aqui, você vem e conta para nós. Certo Joãozinho?
Na outra semana o presidente visita a escola e conforme o combinado o Joãozinho fala:
- Presidente, Diretora, sabia que minha cachorrinha ganhou 8 cachorrinhos e 4 são do PT?
A Diretora, espantada, pergunta:
- Mas Joãozinho, você havia me dito que os 8 eram do PT.
Responde o menino:
- Eram sim Diretora, mas é que 4 já abriram os olhinhos…
Lula morreu. Houve uma reunião em Brasília para decidir onde ele seria enterrado. Um ministro sugeriu:
- Deve ser enterrado em Garanhuns. Afinal, é sua cidade natal.
Então um bêbado, que não se sabe como entrou na reunião, disse com aquela entonação típica dos bebuns:
- Em Garanhuns pode… Só não pode em Jerusalém!
Como estava de fogo, ninguém deu bola para o que ele disse.
Um segundo ministro disse:
- Acho que deve ser em São Bernardo, onde ele viveu e fez sua carreira sindical e política.
O bêbado mais uma vez interveio:
- Em São Bernardo pode… Só não pode em Jerusalém!
Novamente, ninguém deu ouvido a ele.
Um terceiro ministro finalmente sugeriu:
- Nem em Garanhuns nem em São Bernardo. Deve ser enterrado em Brasília pois era Presidente da Republica e todos os Presidentes devem ser enterrados na Capital Federal.
E o bêbado novamente:
- Em Brasília pode… Só não pode em Jerusalém!
Aí, perderam a paciência com o cara:
- Ô meu, por que este medo que o Lula seja enterrado em Jerusalém?
E o bêbado respondeu na bucha:
- Porque uma vez enterraram um cara lá e ele RESSUSCITOU!…
Um motorista pára no trânsito e alguém bate no vidro do carro. Receoso, baixa um pouco o vidro e pergunta ao homem o que é que ele quer.
O homem diz:
- “O presidente Lula, Severino Cavalcanti, Roberto Jefferson, Zé Dirceu, Delúbio e Genoino, além do Marcos Valério, foram seqüestrados. O pedido de resgate é de 50 milhões de dólares e se não for pago, o sequestrador ameaça jogar gasolina e atear fogo neles.
Nós estamos arrecadando contribuições. Você gostaria de participar?”
O homem no carro pergunta:
- “Na média, quanto é que o pessoal está doando?”
O outro responde:
- “Em torno de 5 a 10 litros”.
Bobby McFerrin põe o público a cantar Bach
Soube que o mais pequeno é gramadão no Bobby McFerrin. Então aqui vai.
Especialmente para ti (via Jonasnuts)
Anónimos de todo o mundo, uni-vos!
Cavaco manda lei orgânica da PJ para o Tribunal Constitucional
«“Este pedido tem como fundamento uma eventual violação de reserva de lei ou de reserva de decreto regulamentar, uma vez que aquelas normas remetem para simples portaria a futura aprovação de uma disciplina inovatória relativa à definição de competências específicas das unidades de uma força de segurança, das quais decorre a prática de actos de polícia passíveis de afectar direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”, refere a Presidência da República num comunicado publicado hoje no seu site na Internet.» (Público)
13.05.2008 - 18h47 - Anónimo, Portugal
O que define um estado de direito é a garantia dos direitos e liberdade dos cidadãos. Tal exige uma separação de poderes. Poder Legislativo; Poder Executivo e Poder Judicial. A tentativa de colocar o poder judicional sobre a alçada do poder executivo, deve levar todos os portugueses a temerem o pior. Mesmo os socialistas que agora se sentirão mais confortáveis pelo facto do seu partido se encontrar no poder, podem mais tarde vir a arrepender-se amargamente de nada terem feito. Nada garante que já a partir do ano que vem outra força política ganhe as eleições. A defesa da liberdade exige atenção permanente. E neste país ainda há muita gente ressabiada com saudades do antigamente....
Faço minhas, as palavras deste leitor esclarecido.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Energia verde
Painel Solar Autocolante
Autocolante dá jeito, para colar no chapéu de chuva e carregar o telemóvel.
Agora a sério, se inventarem uma roupinha, eu visto. Ando meio por baixo.
(14-05-08) . . . Mas porque é que eu não aprendo a ficar calada . . .
Soutien ecológico vem com painel solar
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Para @s sobrinh@s
A pedido da filhota
O caderno - Toquinho
O caderno
(Letra - Toquinho)
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o bê-a-bá
Em todos os desenhos coloridos vou estar
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas bimestrais
Você vai ver
Serei de você confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo, se você quiser
Quando surgirem seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer
Só peço a você um favor, se puder
Não me esqueça num canto qualquer
domingo, 11 de maio de 2008
Bob Marley morreu há 27 anos
Em 1981. Foi nesse ano que o conheci.
"Life and Jah are one in the same. Jah is the gift of existence. I am in some way eternal, I will never be duplicated. The singularity of every man and woman is Jah's gift. What we struggle to make of it is our sole gift to Jah. The process of what that struggle becomes, in time, the Truth"
You Tube
Bob Marley
Bob Marley - Jamming (on the road)
Bob Marley - Easy Skankin' (talks about herb)
Bob Marley - 'jaming dortmund 80'3
Bob Marley - Satisfy My Soul (tribute)
"My music will go on forever. Maybe it's a fool say that, but when me know facts me can say facts. My music will go on forever"
Biografia de Bob Marley (You tube)
Bob Marley (site oficial)
sábado, 10 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Coincidências . . .
Finalmente recebemos uma resposta na nossa procura por uma casa, com um quarto decente para a filhota, que não seja tão escandalosamente cara como esta é. O preço era quase metade e a casa maior, a única questão que se colocava era se a segurança seria tão boa. O prazo de resposta era curto.
Estávamos conferenciando, quando o Paulo se lembrou, tendo em conta que o apartamento de baixo está vago há já algum tempo, de perguntar à gestora das casas se não podíamos passar para o Rés-do-chão, pagando o mesmo preço, pois o segundo quarto é maior e já não nos preocupávamos mais com o assunto.
Estive quase para lhe pedir que não o fizesse, não fosse ele piorar ainda mais a situação, mas a minha infinita fé na reabilitação do ser humano calou-me e ele falou com a senhora. Ficou de nos dar uma resposta dois dias depois, tinha que falar com o chefe.
No dia seguinte, grande reboliço escada a baixo e os nossos vizinhos do lado (a família de um professor universitário moçambicano) mudavam-se para o apartamento que tínhamos pedido. Hoje, temos obras no apartamento que ficou vago mesmo ao lado do quarto da filhota.
Era minúsculo . . . agora também é barulhento.
Entretanto, a dona do outro apartamento, não obteve resposta dentro do prazo e entregou-o a outra pessoa.
Então e o Carvalho da Silva???
O dirigente sindical Carvalho da Silva é presença assídua nos noticiários das diversas televisões. Reúne um relativo consenso das esquerdas. É bom comunicador.
Na discussão da sua tese (eu fui ouvir e confesso que não aguentei muito tempo lá dentro pois estava um calor insuportável), o espaço estava apinhado de notáveis. Já no lançamento do livro se passou o mesmo.
E diz o director de informação da RTP (via Público) que não existem figuras (de esquerda) com capacidade de comunicação semelhante à dos comentadores com programas próprios naquela estação? Ele até é um mocinho bem parecido. Mais do que Ruben de Carvalho, que não se irá incomodar, nem as pessoas que o apoiam, presumo, com esta minha preferência.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Ganharam os camelos
Está decidido! O aeroporto vai para o "deserto".
«O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução que confirma "a aprovação da localização do novo aeroporto de Lisboa na zona do Campo de Tiro de Alcochete"» (PÚBLICO)
Ganho eu que deixo de ouvir os aviões e de apanhar um susto de cada vez que aterro em Lisboa.
Perdem os recentes proprietários dos terrenos da OTA. Tadinhos dos especuladores.
Grande argolada mesmo!
Pois é . . . esperei . . . esperei . . . e só não morri na praia porque o FTP que é uma pessoa de bem, apesar das más línguas, acedeu ao meu convite
Venho portanto, por este meio, informar que falhei. A corrente do “Não me importo x 6” ficou meio descontinuada.
Olha! Ficamos assim . . . ao Rui Tavares, ao Daniel Oliveira, ao Manuel Correia, ao Samuel e à Marta . . . 'brigadinha e amigos como dantes.
(10-05-2008) Depois deste post, também o cantigueiro respondeu ao convite. Aqui.
Obrigada? Não obrigada!
"O Bloco de Esquerda apresentou hoje na Assembleia na República um projecto de lei que pretende tornar obrigatória a frequência de uma área curricular de educação sexual nas escolas, com a duração de 90 minutos."
Como isto está, com toda esta confusão instalada no ensino, ainda venho a descobrir um dia destes que a minha filha pré adolescente, está obrigada a ter educação sexual com um recém-licenciado em novas tecnologias (ou pior ainda, em psicologia).
Para que não hajam dúvidas, quero deixar claro que eu sou a favor da educação sexual nas escolas mas quando esta me oferecer garantias de qualidade. E não quero que isto passe como um insulto aos professores, também eles têm lutado pelo mesmo.
Obrigatório!?!?!? Dizerem-me isto logo a mim, que só de ouvir a palavra fico com urticária.
Já quando tornaram o 12º ano obrigatório também não concordei. Quem é que paga o ensino gratuito até ao 12º ano? Depois vêm com estudos dizer que as famílias estão endividadas. Pois estão!
Nestas condições . . . não há condições!
“A falta de vontade política do ministério, num contexto em que os professores estão afogados em tarefas burocráticas e exigências crescentes, fez com que a educação sexual tenha sido, mais uma vez, um completo fracasso”. (Público)
Não é com a imposição que vão lá.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
A imprensa do futuro já é gratuita
A não ser que queiram dizer que a imprensa no futuro deverá ser gratuita. Porque a imprensa do futuro já é gratuita.
Precisa de uns ajuste mas a selecção natural encarregar-se-á disso. Eliminará os que não acompanham as evoluções tecnológicas a que assistimos (ao minuto) e descartará os que insistem num jornalismo populista e de fraca qualidade.
É claro que nunca será completamente gratuita, haverá sempre o acesso à Internet. Ou iremos nós viver uma época em que pagamos a água que bebemos e não a Internet? . . . tudo é possível.
E haverá sempre o Borda D’água!
Ups! Até o Borda D’água já está online . . . ou pelo menos o seu blog.
Sem palavras
Directamente do Japão, via Youtube e de um cão bem disposto com umas pulgas muito divertidas . . . Um "cover" japonês
terça-feira, 6 de maio de 2008
Geração Y, o blog da jornalista cubana Yoani Sánchez
Do NANTCHITE , chega-me a notícia de que «A jornalista cubana Yoani Sánchez provavelmente não irá a Madrid para receber o Prêmio Ortega e Gasset de jornalismo por não ter obtido até agora a permissão das autoridades cubanas para sair do país.
A autora do blog "Geração Y" venceu na categoria jornalismo digital.»
Quis saber mais sobre a autora e sobre o seu blog «inspirado nos jovens de Cuba dos anos 70 e 80» . . . nada.
Páginas e páginas de pesquisa, é citada e referida por toda a gente mas ninguém linka o seu blog. Medo do Raulzinho? . . . naaaaaa.
Então aqui vai um link para o "Geração Y", blog da jornalista cubana Yoani Sánchez.
(24-06-08) Em defesa da jovem bloguista, enxovalhada por Fidel (também não faz por menos), vem o companheiro e jornalista Reinaldo Escobar, num post à altura.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Blogalização
"Vivemos, de facto, em tempos capazes de nos espantarem.
Um quase sigiloso bloguista português escreve, em Moçambique, um comentário irónico e preocupado à situação na Bolívia e, no dia seguinte, está traduzido para 3 línguas, por uma instituição mediática sediada em Paris!" (Antropocoiso)
sábado, 3 de maio de 2008
Só 900 ??? Cadê os outros???
Eu só não entendo o seguinte, se só há 900 e tal (contando com alguns em Coimbra) consumidores em Portugal, que defendem a legalização do consumo e cultivo da cannabis (haverá mais uns tantos que não se importam de comprar), como é que isto se tornou num negócio tão rentável.
«Mais de 600 pessoas marcharam hoje em Lisboa, acompanhados pelo som do reggae e em ambiente de festa na Marcha Global da Marijuana, com o objectivo de pedir a legalização das drogas leves.
(...)
A Marcha Global da Marijuana 2008 (já vai na terceira edição) decorre hoje em 232 cidades do mundo, entre elas Lisboa, Porto e Coimbra, com o objectivo de pedir a regulamentação, legalização e consequente descriminalização do consumo das drogas leves.» (Público)
Marcha pela marijuana reuniu 300 pessoas no Porto (RTP)
«O pulmão da terra» pelas ruas do Porto (IOL Diário)
Presidente do IDT reconhece benefícios da canabbis (IOL Diário)
«Os nossos objectivos
• A legalização e regulamentação da canábis para todas as suas utilizações.
• A descriminalização total do consumo de Canábis por adultos, regulamentando modos de obtenção como o cultivo para consumo próprio ou a compra em estabelecimentos ou outros organismos autorizados e regulados.
• Encorajar o estudo e a pesquisa, públicos ou privados, das muitas utilizações benéficas da planta Cannabis Sativa L para o seu uso industrial, social, recreativo e medicinal.»
(2+2=5)
É hoje! É hoje!
A Marcha Global da Marijuana é uma iniciativa internacional, pacífica, que tem lugar em várias cidades do planeta em simultâneo, sempre no primeiro sábado do mês de Maio.
«Em Portugal o consumo da canábis foi descriminalizado em 2001. No entanto, a perseguição policial aos consumidores mantém-se e o risco de se ser tomado por traficante é demasiado grande ...
(...)
De salientar que esta lei explicita que é “sem consequências jurídicas”, o que significa aquele que tenha até àquela quantidade não será considerado um criminoso, mas poderá ser penalizado com uma contra-ordenação (multa) e poderá ter de se submeter a tratamento psicológico se o juiz de turno assim o entender.
(...)
a maior parte dos consumidores preferem comprar mais de cada vez para não ter de estar sempre a recorrer aos “dealers”, com os riscos que isso supõe não só em termos de segurança, mas pela possibilidade de ser induzido a comprar drogas verdadeiramente perniciosas.
(...)
A proibição de cultivar esta planta obriga os consumidores a alimentar actividades criminosas.»
(MGM)
«A Comissão Organizadora da Marcha Global da Marijuana em Lisboa (COM.MARIA) (...) quer a "legalização da cannabis e das suas utilizações", bem como regulamentar "modos de obtenção da cannabis" e "encorajar o estudo e a pesquisa das muitas utilizações benéficas da planta Cannabis Sativa L.".
(...)
Na opinião de Nuno Pombeiro, "a proibição não trouxe vantagens nenhumas, há mais consumo, mais tráfico e mais dinheiro envolvido, e também mais apreensões".
Questionado pelos jornalistas acerca das consequências do consumo da cannabis, Nuno Pombeiro admitiu que "não é inócuo", mas tal como não o é o consumo de qualquer substância se for em excesso, até o sal ou o doce, mas "tudo depende do seu uso, por isso é importante informar as pessoas".»
(RTP)
A Maria Joana e eu
Quando conheci a Maria Joana, estava eu com a minha melhor amiga (em pleno arranque da adolescência) e preparou-se um grupinho que, com pompa e circunstância, se dirigiu para casa dela para formalmente sermos apresentadas.
Atrapalhei-me um pouco com a dona da casa a espreitar pela porta do quarto. Sem se importar com o aparato, disse-nos que não queria barulho. Surpreendida quis perguntar porquê mas não tive tempo, tivemos que correr para as escadas e abafar as gargalhadas. Estávamos a ter um valente ataque de riso, coisa invulgar em adolescentes.
Cruzava-me com ela de vez em quando até que deixei de a encontrar. Conheci então o haxixe, não era a mesma coisa mas também era agradável e já haviam outras problemáticas a envolver a questão. Uma delas era precisamente a proibição. Dos amigos que tive, cujos pais a deixaram entrar em casa, regra geral todos eles estão bem. Muito bem até.
Não sei se o factor proibição não leva a que muitos prossigam teimosamente, característica muito marcada nos adolescentes, sem se aperceberem que estão a aventurar-se cada vez mais em mar-alto.
Se a minha filha alguma vez quiser fumar, que o possa fazer em casa. Não aposto que vá preferir o conforto e o à vontade do lar, em vez de o fazer na escola ou em outros sítios menos desejáveis. Mas mais facilmente saberei em que pé é que as coisas andam e que discurso carregado de sabedoria e de experiência lhe poderei preparar.
Durante alguns anos fomos amigas, a Maria Joana e eu. Acalmava-me em dias de grande stress, quando chegava a casa e me sentava com ela a ouvir música. Era ela também, musa inspiradora, que estimulava a minha criatividade e me desatava os sentidos.
Os melhores trabalhos artísticos que fiz, que decoram a casa das pessoas que sempre a apontaram como má companhia, foram feitos com ela. Em contrapartida, aquele rapaz tão bem-posto, tão bom mocinho e tão “careta”, óptima companhia na opinião de qualquer pessoa de bem, deixou-me num frangalho.
Curiosamente, lembro-me de tudo o que fiz com ela e relativamente ao B52 (pai dos shots), já não posso dizer o mesmo.
Já alguém me disse que ela estimula a manifestação de problemas assintomáticos latentes. Não tenho tanta certeza que os problemas latentes não se revelarão na mesma, mais cedo ou mais tarde, com o avançar da idade e o acumular das pressões.
Quando, começou a deixar de haver haxixe, não quis avançar mais. Não posso dizer o mesmo de alguns amigos, que se embrenharam em outras experiências e desapareceram. Privilegiada, eu tive um posto de observação, o local onde cresci e onde, desde cedo, pude ver o efeito que as drogas pesadas têm nas pessoas.
E um dia . . . «Nem erva (Cannabis), nem haxe (haxixe), agora só vendo “cavalo” (heroina). Se corro o risco de ser preso, ao menos que seja com algo que dá dinheiro a sério e que ainda por cima é mais fácil de disfarçar. E há também a questão da fidelização do cliente, volta sempre» (esta última declaração foi feita com um sorriso irónico que me gelou a espinha).
Naquele momento, quando o dealer me explicou, descaradamente, as razões da sua escolha de nicho de mercado (depois de eu lhe perguntar porque é que já não vendia erva), decidi que acabava ali.
Tenho pena . . . mas não tenho pachorra para andar à procura nos cantos escuros da cidade, nem para lidar com escroques que não hesitam em tentar vender-me veneno. Nem tenho vida para isso.
Mas acima de tudo, tenho saudades . . . do cheiro, do ritual, do convívio e principalmente, estou farta destas complicações com a saúde, que eu sei que se resolveriam com ela e que já nem com os medicamentos artificiais posso resolver, também esses deixaram de ser fabricados. Anda tudo ao mesmo.
É hoje! É hoje!
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Vivó You Tube! Vivó Chico!
Alguma vez eu teria maneira de disfrutar destas preciosidades que tenho vindo a partilhar convosco?
Televisão é Bigbrother. You Tube é História!
Roda Viva - Chico Buarque ao vivo no III Festival da MPB (1967) com MPB 4 & Som Três.
(28-07-08) Descobri, através do Cantigueiro, um outro documento digno de referência. Jair Rodrigues - Disparada - Festival de 1966
Mau-feitio genético
Disse em post anterior que não me importo que minha filha seja parecida com o pai. Referia-me às parecenças físicas mas não me importava que fosse parecida em tudo o resto. A personalidade e o carácter saiu “cuspidinho” do meu.
Claro que tem muita coisa do pai, fruto da convivência e da educação, mas aqueles traços de personalidade que nos marcam para todo o sempre e nos gravam na memória (na minha e na dos outro) as coisas inqualificáveis que fizemos ...
Tem as mesmas preocupações pelos males do mundo que eu tinha e que aprendi a dosear.
É mais inteligente. Enquanto eu queria fundar uma comunidade de pessoas, ela quer formar uma comunidade de animais.
O pai também tem as mesmas preocupações mas lida com as coisas de maneira diferente, é mais racional.
No jardim zoológico, por exemplo, perante a imagem dos macacos injustamente fechados em jaulas, a primeira reacção dela (que já foi a minha também) é abrir a jaula e libertá-los. O pai, também quer dar-lhes a liberdade . . . através de um processo demorado e penoso, que envolve entrevistas às partes envolvidas (de preferencia com umas cervejas a acompanhar), uma profunda problematização da questão e se houver uns debates pelo meio, a coisa fica ainda mais democrática. Conclui o procedimento, com a enunciação de uma tese que nem eu, nem os carrascos (muito menos os macacos) entendemos.
Da mesma maneira que eu reagia com fúrias aos acessos de fúria da minha mãe, a minha filha reage aos meus e vai ter fúrias pela vida fora, até ter filhos e gramar as fúrias deles também. É hereditário.
Eu tenho quase sempre o SPM duas semanas antes do tempo previsto, ela tem SPM todas as manhãs ao acordar.
Não aprendam línguas, não.
A anedota do dia do google vem em inglês. Como não me apetecia estar a traduzir para juntar ao post que escrevi, experimentei os tradutores online . . . "pior a ementa que o cianeto".
A young child walked up to her mother and stared at her hair. As mother scrubbed on the dishes, the girl cleared her throat and sweetly asked; "Why do you have some grey strands in your hair?"
The mother paused and looked at her daughter. "Every time you disobey, I get one strand of grey hair. If you want me to stay pretty, you better obey."
The mother quickly returned to her task of washing dishes. The little girl stood there thinking. She cleared her throat again. "Mother?" She sweetly asked again.
"Yes?" Her Mother replied. "Why is Grandma's hair all grey?"
yahoo - Uma criança nova andou acima a sua mãe e olhou fixamente em seu cabelo. Como a mãe esfregada nos pratos, a menina cancelou sua garganta e pediu-a doce; " Por que você tem algumas costas cinzentas em seu cabelo? " A mãe pausou e olhou sua filha. " Cada vez que você disobey, eu começ uma costa do cabelo cinzento. Se você me quer permanecer consideravelmente, você melhora obey." A mãe retornou rapidamente a sua tarefa de pratos de lavagem. A menina estada lá de pensamento. Cancelou sua garganta outra vez. " Mãe? " Pediu doce outra vez. " Sim? " Sua mãe respondeu. " Porque é Grandma' de s do cabelo cinza toda? "
google - Uma nova Criança andou Acima A SUA Mãe e olhou fixamente em seu cabelo. Como uma Mãe esfregada nós Pratos, cancelou uma menina SUA Garganta e pediu-um doce; "Por que é você tem algumas Costas cinzentas em seu cabelo?" A Mãe pausou e olhou SUA FILHA. "Cada vez que é você desobedecer, eu começ uma Costa do cabelo cinzento. Se você me quer permanecer consideravelmente, você melhora obedecer". A Mãe SUA retornou rapidamente uma tarefa de Pratos de Lavagem. A menina estadia lá de pensamento. Cancelou SUA Garganta outra vez. "Mãe?" Pediu doce outra vez. "Sim?" Sua Mãe respondeu. "PORQUE é Grandma 's de fazer cabelo cinza Toda?"
Altavista - Cabelo do seu do em do fixamente do olhou de Acima A SUA Mãe e do andou de Criança do nova de Uma. Nós Pratos do esfregada do uma Mãe de Como, doce do menina SUA Garganta e pediu-pediu-um do uma do cancelou; de "cabelo do seu do em dos cinzentas de Costas dos algumas do tem do você do é do que Por?" Um olhou SUA FILHA do pausou e de Mãe. de "o desobedecer do você do é do que do vez Cada, costela do uma do começ do eu faz o cinzento do cabelo. Você do SE mim consideravelmente do permanecer do quer, obedecer do melhora do você ". Um tarefa de Pratos de Lavagem do uma do rapidamente do retornou de Mãe SUA. Um menina estadia lá de pensamento. Vez do outra de Cancelou SUA Garganta. "Mãe?" Vez do outra do doce de Pediu. "Sim?" Respondeu de Sua Mãe. de "grandma ' cinza Toda do é PORQUE do cabelo de s de fazer?"
quinta-feira, 1 de maio de 2008
O meu 1º de Maio
Quando coloquei o meu post anterior fiquei a remoer . . . "que raio, no 1º de Maio e estou eu para aqui a falar do dia da espiga" . . . uns blogues mais adiante e fui obrigada a comentar algo que achei um nada injusto.
Agora matutando de novo . . . é que é mesmo isso, esta será a minha manifestação.
Marta disse...
Acho que a questão não se deveria colocar nesses termos. Eu sou sindicalizada porque, apesar de haver alguma instrumentalizaçao dos sindicatos por parte dos partidos, a união faz a força, de facto. Já beneficiei de aconselhamento jurídico do meu sindicato e por outro lado, vezes houve em que me baldei a manifestações por achar que as rendivicações não tinham ponta por onde se lhe pegar. Mas uma coisa é certa, todos os meses pago uma quantia mínima de cota e sinceramente espero, que esse dinheiro que é feito com a cota de todos, tal como me serviu para a advogada, sirva também para que a trabalhadora lá da santa terrinha possa vir ajudar a engrossar a sopa.
1 de Maio de 2008 22:29
Que grande espiga!
Esqueci-me de apanhar o meu raminho.
Normalmente compro-o. Em Lisboa não é fácil de apanhar mas aqui, é o que não falta.
Todos os anos, dita a tradição, que na quinta-feira de espiga se apanhem os raminhos (que por aí se vêm à venda), para oferecer às pessoas que nos são mais próximas.
Simbologia:
A espiga - que haja pão, que nunca falte comida e que haja abundância no lar;
O ramo de folhas de oliveira - que haja paz (a pomba da paz traz no bico um ramo de oliveira) e que nunca falte a luz (sabedoria, bom senso, o que lhe quiserem chamar). Antigamente o azeite era o combustível das lamparinas;
Flores (malmequeres, papoilas, etc.) - que haja alegria (simbolizada pela cor das flores). O malmequer ainda, simboliza o ouro e a prata, a papoila, o amor e a vida e o alecrim, a saúde e a força.
(Obrigada às minhas colegas "virtuais" (que, como costumo dizer, de virtual não têm nada) por me fazerem recordar este dia para mim tão simbólico e para o meu homem uma carga de trabalhos, pois ele é alérgico e tem que gramar com um ramo de flores silvestre a apodrecer pela casa, durante um ano.)
Ahhh!!! Então está tudo explicado.
A Junta de Freguesia da Ericeira não pode utilizar óleos reciclados para mover os carros do lixo. Porquê?
"O ministro do Ambiente, Nunes Correia, disse ontem em Paris, que Portugal quer utilizar dez por cento de biocombustíveis nos transportes antes de 2020, a meta definida pela União Europeia.
Nunes Correia encontra-se na reunião ministerial da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)."
(...)
"Nunes Correia admite que Portugal está "com dificuldades em alcançar as metas de emissões previstas em Quioto". No entanto, no caso dos transportes, "Portugal até se propôs antecipar o prazo e pretende antecipar", a União Europeia tinha definido 2020 como a meta para este objectivo. Para isso “está a apostar nos biocombustíveis [provenientes da produção agrícola] de segunda ou até mesmo de terceira geração. ”, disse à Lusa." (Público)
Assim faz sentido . . . ?!?!?!