Pouco me importa se as barraquinhas são cinzentas, verde-cueca ou rosa-choque. Se em Assembleia geral se chegou a um consenso relativamente aos modelos dos stands isso tem que ser respeitado.
Eu até nem vou à Feira do Livro este ano mas incomoda-me, muito, que uma Câmara que não tem dinheiro, se dê ao luxo de parar os trabalhos de montagem, inclusivamente adiar a inauguração, porque alguém quis ser figura de excepção e não fez a inscrição pelas vias regulamentares. Algo está podre no processo.
Está a interferir na organização da Feira, entregue, bem ou mal, à APEL (Associação portuguesa de editores e livreiros), em nome de um qualquer interesse público.
Urge saber o que é que a Câmara Municipal de Lisboa considera de “interesse público”, porque é o meu dinheiro que escoa para o bolso de interesses que estão longe de ser os meus (públicos).
Numa notícia do Público de 16-05-08 lia-se «Num memorando entregue esta manhã na autarquia, a APEL reafirmou estar aberta à inclusão daquele grupo editorial na Feira, "desde que se inscreva nas mesmas condições de todos os participantes".
A APEL, lê-se no comunicado, "nunca aceitou qualquer compromisso para o acolhimento de novos modelos de stands" e nunca esteve em causa um "regime de excepção" para o Grupo Leya participar no certame.»
Em que é que ficamos? E quem é que presta esclarecimentos aos munícipes já embrulhados com toda esta caldeirada?
sábado, 17 de maio de 2008
Impõe-se um esclarecimento aos munícipes.
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