quarta-feira, 14 de maio de 2008

Todos p'rá Feira do Relógio! JÁ!!!

A pouco mais de 15 dias do lançamento da antologia de fotografia (47 autores), "FRAGMENTOS DE EMOÇÃO Antologia de Fotógrafos Contemporâneos" e perante a notícia do Público «Câmara de Lisboa suspende montagem da Feira do Livro e pondera cancelamento de subsídio» , António Silva (que presumo autor do blog FRAGMENTOS DE EMOÇÃO) pergunta num comentário à mesma «. . . e agora? Meus senhores . . .».

Eu pergunto o mesmo e pergunto mais . . .

Será que é mesmo o facto de a APEL não ter entregue o “layout” da distribuição dos pavilhões no Parque Eduardo VII, que está em causa?
Se sim, porque é que só agora decidiram suspender a montagem da Feira? Em principio o "layout" já deveria ter sido entregue há muito mais tempo, ou estou enganada?

Vendo as coisas na outra perspectiva, a tal que parece ser secundária . . . se é a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), a entidade responsável pela organização do evento, porque é que a querem obrigar a autorizar a montagem de pavilhões diferenciados? (Público) Sejam do grupo Leya, do Pais do Amaral ou do Zequinha das pevides.

Em todos estes anos de Feira do Livro, já ouvi queixas em relação ao Sol, à chuva, ao vento, à falta de bicas de água, casas de banho, falta de tempo, falta de dinheiro, falta . . . de energia . . . mas nunca, nunca ouvi uma queixa que fosse em relação às barraquinhas.
Por mim, se é que a minha opinião de alfacinha conta, o grupo Leya pode pôr os seus pavilhões diferenciados . . . na Feira do Relógio, que é para o lado que eu durmo melhor.
Inovação . . . se a Câmara quer inovação . . . comecem por resolver todas as falhas que eu acabei de enumerar. Isso é que era uma grande inovação!

Esta agora . . . ainda por cima uma Praça . . . para isso já existe o segundo andar da Praça da Ribeira. Não lhes serve?
E a praça dos Restauradores? Já estou como o outro:

"- Quem? O infinito?
Diz-lhe que entre. Faz bem ao infinito estar entre gente." (Alexandre O’Neill)

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