terça-feira, 8 de abril de 2008

Vou ali e já venho

Fim de semana na África do sul (devido à censura imposta por razões várias, vai em jeito telegráfico):

Os 600 Quilómetros para lá, 600 Quilómetros para cá, a acordar às cinco e às seis da manhã não pintam uma viagem muito atractiva mas . . . prefiro ir à boleia com um casal de quem gosto muito, a ir de avião e andar uma semana com a sensação que levei umas estaladas nos ouvidos.
Como o Paulo diz, aqui fazem-se estas viagens como quem vai ali a Sintra. Um farnel e água, porque não há muitos sítios onde parar (ai as minhas pernas) e podemos esticar os ossos nas quatro fronteiras em que temos que carimbar o passaporte. A minha caderneta está quase cheia.
Digo quatro fronteiras porque passámos pelo reino da Suaziândia (com as fotografias dos reis afixadas e tudo). À hora que passámos, só para cá, é que não fomos os primeiros e mesmo assim não tivemos que esperar mais que dois minutos.

Ficámos num hotel agradável, pagámos as coisas pelo seu devido valor, fomos bem atendidos (nem má cara, nem subserviência) e dentro de um tempo razoável.
O único problemazito que tivemos foi por excesso de zelo. Não nos largavam a porta porque queriam e insistiam em trocar-nos a torradeira (cai na asneira de dizer que estava avariada). O inglês não é exactamente da mesma escola e cria algumas dificuldades na comunicação. Como explicar que não tínhamos reparado, que junto da tomada existe um botãozinho que serve para ligar e desligar a ligação.

Em dois dias não pus os pés na água, a não ser a da banheira (que me soube muito bem por ser grande e por causa dos sais que lá deitei). Eles ainda foram uma hora a banhos mas era uma praia um bocado suja (fomos só dois dias, estava um tempo desagradável e tínhamos compras para fazer).

Curiosidade: a filhota não enjoou uma única vez nos 1200 quilometro de viagem . . . uma volta pela cidade e tivemos que parar para ela sair (uma vez apenas, entretanto consegui distraí-la do enjoo).

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