Chegam-me, há já algum tempo, ecos de espanto . . . "então não é que a magana, que quase nunca dá uma para a caixa, até que escreve umas coisas" . . .
Pois, não tenho modéstia para recusar o elogio no seu todo, realmente escrevo melhor do que falo.
A impulsividade, característica vincada em mim, já me fez pagar caro o querer sempre opinar em tudo e faze-lo frontalmente. Com o tempo fui aprendendo a calar e quando não, atrapalho as falas só de imaginar a embrulhada em que me vou meter. Passei a escrever. É bem mais fácil.
Este blog permite-me "escrever alto" e o que escrevo, se necessário, pode ser retirado em tempo mais ou menos útil.
Será por vezes uma escrita igualmente impulsiva (já desejei poder retirar muitos comentários espalhados por aí), mas existe a possibilidade de ler o que saiu a quente e recompôr uma ou outra frase (não dar lugar a mal entendidos), acrescentar um apontamento de humor que encaixa na perfeição ou uma memória beliscada.
Nada de novo, apenas a visibilidade . . . que não posso deixar de admitir, também me inspira muito.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Olhe que não . . .
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