terça-feira, 17 de junho de 2008

Democracia às vezes

«A Irlanda ficou com a responsabilidade de encontrar uma saída para o impasse que ela própria criou.
(...)
tendo o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, defendido a continuação do processo de ratificação, a despeito do “não” irlandês
(...)
"Estamos convencidos de que as reformas contidas no Tratado de Lisboa são necessárias para tornar a Europa mais democrática e mais eficaz e que lhe permitirão responder aos desafios com que os nossos cidadãos estão confrontados", afirmaram, na mesma linha, os líderes da França e da Alemanha numa declaração de reacção conjunta.» (Público)

Cá em casa também é assim.
Todos temos opinião válida.
Se escrutinamos uma ida ao Jardim-zoológico em família e eu voto não, eles vão sozinhos.

«O PCP alerta ainda “para as manobras dos que, à semelhança do que sucedeu com a rejeição popular na França e Holanda, pretendem agora manter a ratificação de um Tratado que está juridicamente morto”.

Também o eurodeputado do Bloco de Esquerda se congratulou com a vitória do “não”, considerando que os eleitores irlandeses concretizaram um desejo “de todos os europeus que queriam votar [neste tratado] e foram impedidos pelos seus Governos”. Criticando os que defendem a continuação do processo de ratificação, Miguel Portas garante que, “neste momento, o Tratado de Lisboa está morto”.» (Público)

E isto não é "porreiro" para uma certa carreira que já nasceu . . . digamos que não foi de parto natural.

(os bolds são meus)

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