Considero-me uma pessoa equilibrada (a não ser naquela vez que caí de um muro de dois metro de altura . . . sentada!!!) e por isso defendo a proibição de fumar em espaços públicos. A grande maioria dos fumadores não se abstém de fumar para cima dos outros por princípio, terá que ser por imposição.
Quando aqui falo em espaços públicos, refiro-me àqueles espaços que somos obrigados a frequentar e que por si só já são um castigo (Finanças, Hospitais, Escolas ...).
Eu não vou às discotecas por causa do fumo (e sou fumadora) mas também não vou porque não suporto os níveis de ruído (alguém os tem controlado?), está mais que provado que o ruído em excesso provoca a surdez a longo prazo.
Não tenho acompanhado a discussão sobre a Lei mas tive oportunidade de ver parte do programa “prós e contras” e começo a ficar realmente preocupada (há já algum tempo que o estou) com o caminho que as coisas estão a tomar. Qualquer dia vão-me buscar a casa, pela calada da noite, porque deixei alguma coisa a estragar no frigorífico, que me empesta o ar da casa e prejudica a saúde da criança.
Ninguém se preocupou até agora (ou tomou medidas tão drásticas relativamente a isso) com o ambiente carregado pelo ar condicionado por limpar, que eu sou obrigada a suportar no meu local de trabalho. Nem mesmo se preocupam com os atentados à saúde publica que são os transportes apinhados, em que o limite do espaço estipulado para cada utente é largamente ultrapassado.
E como é que vão controlar o ar interior dos restaurantes se o ar exterior já está saturado? Em certos locais mais do que o definido pelas tais recomendações da OMS. Que medidas foram tomadas para apreender os automóveis que poluem para além do que o permitido? E qual é a cota de poluição para cada indivíduo?
E onde é que eu vou almoçar amanhã?
Isto está mal . . . a coisa está a ficar preta e desta vez para não variar, para o lado dos fumadores.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
A Lei contra o tabaco
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Eu nem quero falar disso
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