Já só penso em voltar para casa (também não me sai da cabeça um pormenor de somenos importância, como fazer as malas, mas rapidamente o ignoro e adio, até ao momento em que o táxi aparecer lá em baixo para nos levar para o aeroporto).
Foi nessa expectativa, que me veio à memória uma imagem que me ficou gravada, como um retrato. A minha tia-não-sei-quantas-vezes-avó, de 90 anos, sentada a coser numa máquina de costura Singer (peça de museu) provavelmente mais recente que a senhora, a cantar para mim a “Alegre casinha”.
Aqui, na versão original (a interpretação deixa muito a desejar). Aqui, uma versão instrumental de um dos muitos utilizadores do You Tube, que tem a particularidade de tocar a melodia mais ou menos correcta.
Curiosidade: a parte que falta na versão dos Xutos, o refrão, reza assim:
Tudo podem ter os pobres ou os ricos de algum dia, mas quase sempre o lar dos pobres tem mais alegria.
A sabedoria popular no seu melhor.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Regresso a Lisboa
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