Respondendo ao Pedro e aproveitando para dar notícias a todos, passo a desenvolver.
Numa calma aparente a situação está ainda um pouco tremida, mas estamos bem.
Fomos hoje fazer compras para as provisões, caso a coisa dê para o torto barrico-me em casa. Infelizmente não acredito que a confusão fique por aqui. A questão dos chapas foi só um rastilho.
Os chapas quase não tem circulado, não sei se por medo se por estarem a fazer greve como retaliação à decisão de suspender temporariamente (e é este temporariamente que me deixa a pulga atrás da orelha) o aumento das tarifas, querem que o governo baixe o combustível.
Quanto ao que se passou na terça-feira, apesar do susto, acabou por se tornar numa demonstração de solidariedade entre amigos e desconhecidos que me surpreendeu.
No desenvolvimento dos motins, a que o povo eufemísticamente chama de greve, agora vêm os apelos à calma dos culpados pela situação miserável em que este povo se encontra. Só de os ouvir falar dá-me vontade de ir buscar uns pneus "myself" e fazer umas fogueiras na avenida.
Dispenso as pedras, sou esquentada mas pacífica. Não deixo de pensar, no entanto, que um pouco deste sangue quente talvez não nos fizesse mal aí em Portugal.
Mas para não dizer mais baboseiras, que eu não quero ir "dormir com o chefe", fico-me por aqui.
O Paulo fará um relato, passando por cima daquela parte em que a nervosa da mulher, desconfiada e chata a magana, fez com que o grupo se recolhesse a tempo de pôr o coiro a salvo.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Estes portugueses estão bem (não graças à Embaixada)
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